segunda-feira, 4 de outubro de 2010


CONCEITO DE CURRÍCULO E O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS AO CURRÍCULO


Atualmente tecnologias e currículo integram dois dos mais importantes estudos do panorama educativo.
Pensando o currículo como um conjunto de saberes sistemáticos sobre como conceber, gerir e avaliar os processos de ensino e de aprendizagem em função dos objetivos pedagógicos e respectivas estratégias é que faz se necessário a integração entre tecnologias e desenvolvimento curricular.
A integração entre tecnologias e currículo deve ser entendida como forma de potencializar as mudanças na aprendizagem, no ensino e na gestão da sala de aula. Contudo, o sucesso só é alcançado quando compreendemos a concepção de currículo que almejamos desenvolver, identificamos as características intrínsecas das tecnologias que devem ser exploradas em atividades pedagógicas com intenções e objetivos claramente específicas, bem como entendemos que a questão determinante não é a tecnologia, mas a forma de encarar essa mesma tecnologia.
Nesse panorama, o desafio para integrar efetivamente as tecnologias ao desenvolvimento do currículo está na criação de um design educacional que seja flexível e aberto ao desenvolvimento de propostas que abarque as dimensões tecnológicas, pedagógicas, sócio-históricas, cognitivas e afetivas considerando a importância de integrar diferentes tecnologias das mais convencionais à tecnologia digital. Cujo foco seja a aprendizagem do aluno, em sua realidade de vida, interesses e preferências de aprendizagem.
Portanto, muitas são as contribuições das tecnologias no desenvolvimento do currículo. Em especial, no trabalho com projetos como ato de enfrentar os desafios relacionados à reconstrução da prática docente, processo que envolve vivência reflexiva sobre a própria prática, articulada com novos referenciais e concepções.
Sob esse novo enfoque o aluno aprende no processo de produzir, levantar dúvidas, pesquisas e criar relações que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstrução de conhecimento. Sendo a sala de aula um espaço de experiência, de ensino e de aprendizagem ativa, de formação de cidadãos e de vivência democrática, ampliado pela presença das tecnologias. Nesse processo é fundamental que o professor tenha clareza de sua intencionalidade pedagógica para saber intervir no processo de aprendizagem do aluno, viabilizando a integração entre conteúdos de várias áreas do conhecimento, bem como entre diversas mídias (computador, televisão, livros) disponíveis no contexto da escola.
Por outro lado, esses novos desafios educacionais refletem o processo de reconstrução de uma nova escola. Daí a importância do desenvolvimento de projetos articulados que envolvam a co-autoria dos vários protagonistas (gestores, professores, alunos) da comunidade escolar que desenvolvam ações interdisciplinares e impliquem aprendizagem que extrapolem o tempo de aula e o espaço físico da sala de aula e da escola.




SOCIALIZANDO UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA COM A INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS AO CURRÍCULO

PROJETO
GOVERNO ESTUDANTIL
(Data: 22/ 02 A 19/03/2010)


O Governo Estudantil é uma forma dos educandos exercitarem desde cedo a sua cidadania, contribuindo para sua auto-estima participando de atividades diferenciadas em benefício da escola, da comunidade e do seu próprio desenvolvimento.
Nesse contexto, as proponentes Franciete Castro (coordenadora pedagógica) e as professoras Maria Dalva e Maria Mendes articularam no período de vinte e dois de fevereiro a dezenove de março de dois mil e dez na Escola Especial Gotas de Esperança atividades diversificadas referentes à criação do Governo Estudantil.
As referidas atividades procederam de forma participativa, interdisciplinar, dinâmica e criativa, utilizando-se dos diversos recursos tecnológicos existentes na instituição escolar. Os alunos desenvolveram todas as atividades sob orientação dos professores demonstrando desenvoltura e entusiasmo.
Dentre as referidas atividades destacaram-se reunião com todos os alunos, professores e coordenadores de departamentos para divulgação do projeto expondo-o no data-show, elaboração das propostas de governo, em que os alunos surpreenderam os professores e demais funcionários apresentando consciência das necessidades da escola e as ações de melhoria a serem implementadas, confecção de cartazes e panfletos utilizando o computador e a internet. Propagandas eleitorais com os alunos defendendo suas idéias, utilizando caixa de som amplificada e microfone.
A eleição foi um momento de euforia e emoção, principalmente porque os alunos ao invés de votarem em cédulas, fizeram a sua escolha no computador (programa Excel), programado com muito carinho pela professora Allyne Leal. Dessa forma o resultado foi imediato apresentando vitoriosa a Chapa “A Progressiva” que concorreu com a chapa adversária “Os Militantes”.
Ressaltamos a presença do senhor Jesiel Carvalho de Oliveira (chefe do Cartório Eleitoral 4ª Zona de Colinas) que além de ministrar palestra referente a importância e a responsabilidade de votar, acompanhou e auxiliou durante todo o processo eleitoral, disponibilizando a cabine de votação.
Conforme programação a chapa eleita tomou posse no dia dezenove de março com a presença da superintendente da APAE, Joana Margarida, diretora pedagógica, Aldenisia Barbosa, coordenadora pedagógica, Franciete Castro e demais coordenadores de departamentos da escola.
Cada candidato eleito fez seu discurso de agradecimento reforçando o seu compromisso e a sua disposição para auxiliar nos trabalhos da instituição.
Observamos que durante toda a programação os alunos permaneceram assíduos na escola, mais participativos, interessados, comprometidos nas aulas e atividades extraclasses realizadas.




Evidências



quinta-feira, 23 de setembro de 2010


PENSANDO SOBRE AS POSSÍVEIS MUDANÇAS

Pedro Demo em sua entrevista sobre os desafios da linguagem do século XXI para a aprendizagem na escola enfoca a utilização de computadores e internet nas atividades curriculares como uma forma diferente de aprender e eficaz no processo de alfabetização. As próprias crianças trocam informações entre si e não lê porque tem que copiar do quadro, mas escreve porque quer interagir com o mundo. Isso representa um grande desafio no Brasil porque ainda estamos encalhados no processo do ler, do escrever e contar. Quando vão para a escola as crianças se aborrecem, porque a escola é devagar. Aquilo que ela aprende quando está mexendo na internet, são coisas da vida. A linguagem que ela usa na escola quando volta para casa não vê em nenhum lugar. A escola parece um mundo estranho. Mais do que um texto impresso, para que seja atrativo deve ter som, imagem e animação. E isso só pode ser feito com o uso da internet,como por exemplo a criação de blog, onde a criança tem que ser autor, redigir, elaborar,se expor,discutir animadamente com outros autores mirins.
Dessa forma é melhor dar menos aulas e cuidar que o aluno pesquise, elabore, escreva – aprenda. O texto impresso vai continuar, é o texto ordenado. Mais vai entrar muito mais o texto da imagem, que não é hierárquico, não é centrado, é flexível, é maleável, que são os textos da internet, como a Wikipédia que é um texto de enciclopédia do melhor nível.
Nesse sentido a grande mudança deve começar com o professor. Porque todas essas mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor. Ele é a tecnologia das tecnologias e deve se portar como tal. O desafio será cuidar do professor, arrumar uma metodologia na qual ele nasça de uma maneira diferente, que mexa com as novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo, isso é fundamental. Ele tem que ter o material próprio dele, porque a gente só dar aula daquilo que produz. Não adianta também só criticar o professor, mas cuidar para que ele se coloque à altura da criança e com isso coloque á altura da criança a escola - sobretudo a escola pública, onde grande parte da população está.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

INTERNET, HIPERTEXTO E HIPERMÍDIA

Navegando em hipertexto sobre hipertexto

Hipertexto segundo alguns autores é o texto em formato digital, e o seu acesso acontece apenas em ambientes virtuais através de referenciais denominados hiperlinks, que são elementos clicáveis, em forma de texto ou imagem, que levam para outros textos ou para recursos variados. Outros pesquisadores acreditam que a representação hipertextual pode acontecer no papel, como exemplo as anotações de Leonardo Da Vinci e também a Bíblia.
O hipertexto é conhecido em português pelos correspondentes termos ingleses, hiperlink e link que significa atalho, caminho ou ligação. O sistema de hipertexto mais conhecimento atualmente é a Word Wid Web, rede de dados e um protocolo de acesso adequado usado para ter acesso direto ao recurso referenciado que pode ser gravado, visualizado ou mostrado como parte do documento que faz a referência.
O Hipertexto, segundo Bugay (2000) é uma forma bastante comum de hipermídia, no qual a informação é apresentada ao usuário sob a forma de texto, através de uma tela do computador.O usuário pode iniciar a leitura de uma forma não linear, ou seja, escolhe entre o inicio, meio ou fim de um texto. Nesse sentido, a Hipermídia pode ser considerada uma extensão do Hipertexto, entretanto, inclui além de textos comuns, desde sons, animações e vídeos, e de uma forma interativa, com apenas um clicar de botão, o computador responde ao caminho desejado.
O hipertexto é um grande aliado no processo ensino e aprendizagem porque permite a construção do conhecimento compartilhado, inserindo o aluno e o processo educativo no mundo digital. Permite aos alunos num sistema de colaboração, aprenderem mais e através de diversas fontes. Os professores também podem utilizá-lo para funções pedagógicas, dinamizando suas aulas trabalhando de forma interdisciplinar as diversas áreas do conhecimento.
Ressalto que navegar no hipertexto clicando diversos links além de me proporcionar conhecimento sobre o assunto, também me permitiu uma visão estratégica de novas formas de ensinar utilizando dessa ferramenta para facilitar o processo de construção do conhecimento pelos alunos de forma interativa com o mundo digital, possibilitando a troca de experiência e novos aprendizados.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Considerações sobre o Video do Professor Ladislau


Considerando a fala do prof. Dr. Ladislau no vídeo Eduacação e Tecnologia é importante refletirmos quando ressalta, que nos dias atuais, não estudamos primeiro para trabalhar depois. Contudo, que a educação e trabalho estão intimamente ligados. Nesse contexto, é imprescindível a expansão dos diversos meios de acesso à comunicação e informação no espaço escolar a professores e alunos. Nessa relação, ressalta-se a necessidade de qualificar e requalificar periodicamente os professores, capacitando-os para utilizar de forma inteligente as novas tecnologias apropriando-se de uma metodologia central que permita a organização das informações e a sua utilização promissora pelos educandos. Sendo assim, o acesso as TIC deve ser oportunizado e permeável não somente no espaço escolar, mas pela vida inteira de forma flexível aos menos favorecidos economicamente, para que numa sociedade competitiva como a do conhecimento tenham igualdades de oportunidades no mercado de trabalho. É sabido, que o grande desafio, ainda consiste na resistência de alguns professores quanto à utilização das TIC como meio de aquisição do conhecimento na formação do aluno cidadão, comprometido com o bem-estar social, ético e político, seja por insegurança e/ou acomodismo. Entretanto, os professores que não se adequarem às novas exigências da sociedade contemporânea, estarão ameaçados ao fracasso e consequentemente a aposentarem-se mais cedo na educação por falta de formação profissional qualificada na área das tecnologias.